A segunda leva do Programa Nacional de Apoio a Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) federal da enchente dobrou de valor para chegar a R$ 5 bilhões em empréstimos. O pagamento da linha de crédito é parcelado em até 72 meses com 24 meses de carência para ser iniciado.
Inicialmente, esta nova fase teria R$ 1 bilhão para subvenção de 40% do juro das operações, gerando R$ 2,5 bilhões em crédito com taxa baixa para pequenos negócios. O valor passou para R$ 2 bilhões agora, duplicando também o potencial de empréstimos. Portaria do Diário Oficial da União desta sexta-feira (9) foi enviada logo cedo à coluna pelo ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta.
Na primeira fase, lançada ainda em maio, mês da cheia, já tinha sido usado R$ 1 bilhão para subsidiar o juro, que, assim, fica em 4% ao ano, ou seja, apenas a correção pela inflação. O dinheiro, na ocasião, acabou rapidamente pela alta procura.
Estão autorizados a emprestar Banrisul, Sicredi, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Sicoob. O presidente do Banrisul, Fernando Lemos, já havia informado à coluna que solicitou R$ 300 milhões para subvenção para emprestar R$ 750 milhões. O presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste, Márcio, Port, disse ter pedido R$ 288 milhões para R$ 700 milhões em crédito.
Falta agora o governo federal publicar a divisão do valor entre as instituições financeiras, o que o ministro Paulo Pimenta prevê que ocorrerá ainda nesta sexta-feira. Com isso, o Fundo Garantir de Operações (FGO) altera o estatuto e comunica os bancos e cooperativas, que, então, podem começar a emprestar, o que pode ocorrer na semana que vem.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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