Termina nesta sexta-feira (12) o prazo para empresas atingidas pela enchente aderirem ao programa do governo federal que pagará parte da remuneração dos funcionários em julho e agosto. São dois salários mínimos, somando R$ 2.824. O prazo foi prorrogado. Quem deixou para agora terá o depósito feito aos trabalhadores no dia 22 de julho. A segunda parcela ficou para 5 de agosto. A contrapartida é que mantenham os empregos por quatro meses.
Empresas que já se cadastraram, porém, enfrentam dois problemas que têm levado o Ministério do Trabalho a negar a adesão. Um deles é uma imprecisão da "mancha" de inundação, o que o ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, prometeu que seria resolvido nesta semana ainda.
A outra causa de rejeição é a negativa da Receita Federal, que está apontando como pendências inclusive pagamentos adiados por medidas do próprio governo para minimizar impactos da cheia. Para empresas, isso aparece como "auditoria 2" no sistema. O superintendente Regional do Trabalho, Claudir Nespolo, reuniu-se com o órgão para explicar as inconsistências e disse que a situação será corrigida.
E-mail disponibilizado para recursos: gabinete.srters@economia.gov.br. A adesão deve ser realizada no Portal Emprega Brasil - Empregador, no endereço https://servicos.mte.gov.br/empregador/.
Como é feito o pagamento ao trabalhador:
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jaques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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