Pressões no horizonte de alta nos combustíveis vinham sendo motivos de alerta à coluna de João Carlos Dal’Acqua, presidente do sindicato que representa os postos, o Sulpetro RS. Após relatos de leitores sobre aumentos, o executivo listou à coluna as causas:
1 - Alta recente de 8% no preço do biodiesel, que representa 14% de mistura no diesel vendido. De fevereiro até agora, o aumento chega a 19%.
2 - O etanol anidro ficou 29% mais caro no ano e representa 27% da composição da gasolina vendida ao consumidor.
3 - Distribuidoras também repassam alta do dólar, que tem deixado o combustível importado mais caro, pois o Brasil não produz o suficiente para o que consome.
— Na enchente, fizemos pressão para distribuidoras não fazerem esses repasses, mas agora estão reajustando aos poucos. As variações não dependem exclusivamente da Petrobras — diz Dal’Acqua.
A estatal não tem reajustado preços dos combustíveis, mas deve fazê-lo. A alta do dólar e do petróleo provocam uma defasagem grande sobre o preço internacional, que já começa a provocar alguns desajustes de mercado.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@diariogaucho.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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