Só os primeiros cinco meses de 2024 já superaram em 12% todo o 2023 na quantidade de migrações para o mercado livre de energia no Rio Grande do Sul. Foram 865 adesões. No ano passado, tinham sido 773, já com um crescimento de 70% sobre o anterior. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
A modalidade permite negociar modelo, preço, quantidade e fonte de energia livremente. Além do custo menor, a flexibilidade é um atrativo. Isso porque é possível definir prazos também, ao contrário do engessamento do chamado mercado regulado.
O crescimento em 2024 era esperado porque mais consumidores foram autorizados a comprar no mercado livre, ainda que continue restrito a alta tensão. Não há previsão de chegar aos residenciais, infelizmente.
- Permite a todos os consumidores de alta tensão, do chamado grupo A. Ou seja, com uma conta que fica entre R$ 10 mil a R$ 15 mil. Antes, pegava consumidores, por exemplo, com faturas de R$ 30 mil a R$ 50 mil - explicou a vice-presidente do Conselho de Administração da CCEE, Talita Porto, em entrevista ao programa Acerto de Contas, da Rádio Gaúcha.
Em tempo, no mercado livre de energia também permite escolher a fonte comprada, como eólica ou solar. Isso ajuda empresas a estimularem energias renováveis. Fica a dica! O sistema de transmissão, porém, é o mesmo usado atualmente pelas concessionárias convencionais.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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