Depois dos alertas (quase apelos) da coluna, saltou de 750 para quase 3,7 mil o número de empresas gaúchas que se cadastraram para aderir ao programa de manutenção do emprego lançado pelo Ministério do Trabalho como medida de resposta ao impacto da enchente. O prazo de inscrição termina nesta quarta-feira (26), reforça o superintendente no Rio Grande do Sul, Claudir Nespolo.
Apesar de ter aumentado bastante nessa segunda-feira (24), é um número baixo de cadastro. Os levantamentos divergem, mas estima-se que, só em Porto Alegre, há mais empresas na mancha do que a quantidade das que aderiram. As entidades empresariais consultadas pela coluna não souberam dar motivos específicos para a baixa adesão.
Os funcionários das que tiverem seus pedidos aprovados receberão pela Caixa Econômica Federal dois salários mínimos divididos em julho e agosto, valores que serão abatidos da remuneração que a empresa paga aos trabalhadores.
Como está em cima do prazo da folha de pagamento e ainda não sabem se terão o “ok” do governo federal, muitas empresas estão se cadastrando sem descontar o salário dos empregados para não perderem o benefício.
- Colocam como adiantamento o valor equivalente ao salário mínimo da folha, para compensar depois - orienta o advogado Flávio Obino Filho.
A inscrição é via Portal Emprega Brasil - Empregador, no endereço https://servicos.mte.gov.br/empregador/. Para o trabalhador com vínculo formal de emprego, inclusive o aprendiz e o estagiário e o pescador e a pescadora profissional artesanal, a primeira parcela do Apoio Financeiro será paga em 8 de julho e a segunda em 5 de agosto. Para empregado doméstico, a primeira parcela será paga em lotes escalonados durante o mês de julho e a segunda parcela em 5 de agosto.
Ouça a entrevista de Claudir Nespolo ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha:
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jaques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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