Foi adiada para a semana que vem a liberação dos R$ 15 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Aparentemente, o motivo é melhorar parâmetros para beneficiar empresas realmente afetadas pela cheia. Será usada como critério a "mancha", que reúne os locais inundados, mesmo requisito que está sendo adotado para a medida anunciada pelo Ministério do Trabalho de pagamento de dois salários mínimos do salário de trabalhadores.
Empresas atingidas reclamam que outras, não impactadas, estavam tomando crédito, inclusive com mais rapidez, por terem mais facilidade para dar garantias. Isso ocorreu mesmo com o Pronampe ainda no ano passado, quando o programa de crédito para pequenas empresas foi lançado para atender atingidos pela enchente do Vale do Taquari.
A situação continuou agora no Pronampe desta enchente e havia o receio de que se repetisse nesta nova leva de crédito, que terá entre os objetivos contemplar as grandes empresas, ainda não atendidas.
Segundo o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, dos R$ 15 bilhões de agora do BNDES, R$ 6,65 bilhões serão emprestados por instituições financeiras, incluindo o banco gaúcho. O restante é para grandes empresas tomarem direto com o BNDES.
Relembre a entrevista do Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, com o chefe do Departamento de Clientes e Relacionamento Institucional do BNDES, Tiago Peroba: Socorro a empresas do RS: do juro máximo a exigências e ouvidoria do BNDES para reclamações
É assinante mas ainda não recebe a carta semanal exclusiva da Giane Guerra? Clique aqui e se inscreva.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jaques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
Leia aqui outras notícias da coluna