Não é possível ainda nem dimensionar quanto dinheiro será necessário para reconstruir o Rio Grande do Sul depois destas enchentes. Espera-se que realmente não falte dinheiro, como o presidente Lula garantiu na sua visita ao interior do Estado nesta quinta-feira (2). Empresas do Vale do Taquari, por exemplo, ainda estão esperando o recurso para financiamento subsidiado anunciado na enchente de setembro do ano passado.
Por enquanto, o foco agora está em atender pedidos de socorro e resgate, garantir alimentos e medicamentos. Mas, nos próximos dias, dezenas de estradas terão que ser desbloqueadas de forma emergencial para garantir a logística de pessoas e mercadorias. Isso já exigirá dinheiro. Na sequência, rodovias, barragens e outras tantas estruturas terão que ser reconstruídas e, como se sabe das obras que levam anos para ficarem prontas, isso exige muito recurso financeiro.
Além disso, edificações públicas e privadas foram destruídas e precisarão ser reerguidas. Famílias terão que refazer seu patrimônio. Sim, será preciso muito dinheiro, muito juro subsidiado e muito alongamento de prazo de dívidas.
Inflação da tragédia
Aproveitando que a coluna está falando em dinheiro, fica o recado para que não haja a inflação da tragédia. Dois relatos até agora apontaram aumento nos preços da água mineral e da gasolina no interior do Estado. Não é momento para oportunismo. É hora de empatia e solidariedade.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@diariogaucho.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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