O centro de distribuição gaúcho da Amazon passará a ter operação conjunta, ou seja, de varejo e marketplace. Até então, a unidade era apenas dedicada para a venda própria da gigante do comércio eletrônico, mas começa agora a acomodar também os produtos de vendedores parceiros. Segundo a empresa, eles terão mais alcance e velocidade na entrega, que hoje é o grande diferencial de quem vende na internet.
Como funciona como marketplace, a Amazon permite que outras empresas vendam itens no seu site. Com o programa FBA – Logística da Amazon, os parceiros poderão também contar com o esquema de logística da plataforma. Eles enviam a mercadoria para o centro de distribuição e a Amazon cuida da entrega e do atendimento ao cliente no pós-venda. Os itens também podem se enquadrar na entrega Prime, que não tem cobrança de frete do cliente. Como custo do serviço, além da comissão de venda, há tarifas de logística, inventário e coleta.
Aqui no Rio Grande do Sul, a Amazon tem seus pavilhões logísticos no Parque 3SB, na BR-386, em Nova Santa Rita, na região metropolitana de Porto Alegre. A operação começou a funcionar em 2020, erguida com um aporte de R$ 50 milhões, bancado em boa parte por investidores locais. Por enquanto, a estrutura não foi ampliada, mas a intenção é fazê-lo. No início de 2022, a empresa implementou a modalidade de frete rápido no Estado, com entrega no dia seguinte.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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