Tem oportunidade boa em leilões de imóveis, realizados cada vez com mais frequência devido ao aumento da inadimplência nos contratos. Porém, também tem fria, especialmente quando o comprador não toma cuidados essenciais antes da compra.
Não é só o preço que precisa ser observado. De largada, o diretor do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (Brasilcon), Marcelo Tapai, aponta dois fatores importantíssimos a considerar. Um deles é o estado de conservação, nem sempre lembrado apesar de ser essencial. Às vezes, a empolgação com o valor baixo atropela este cuidado. É adequado visitar o imóvel. Outro ponto é ele estar ou não desocupado.
- A retomada do imóvel sempre é possível, mas nem sempre é rápida e pode ter custos com ação judicial, IPTU e condomínio, entre outros. É praticamente certo que aquele que perdeu o imóvel, justamente por não pagar suas dívidas, deixe de arcar com as despesas da propriedade enquanto não a desocupa - detalha Tapai no podcast Nossa Economia, de GZH.
Em geral, pagamentos em leilões são à vista, com prazos de um dia após a arrematação. É preciso ter o dinheiro disponível.
Ouça a entrevista completa, com mais orientações:
No Spotify:
No SoundCloud:
No Apple Podcasts:
É assinante mas ainda não recebe a cartinha semanal exclusiva da Giane Guerra? Clique aqui e se inscreva.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
Leia aqui outras notícias da coluna