Gigante da siderurgia e uma das maiores mineradoras do país, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) pagará R$ 150 milhões para aumentar sua participação na Panatlântica, indústria com matriz em Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre. Com a compra de 18,6% de participação, a siderúrgica passa a deter 29,9% das ações da fabricante de aços planos.
A negociação havia sido informada já, mas o valor não. Isso provocou um envio de ofício pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No comunicado a acionistas, a CSN informou que a estratégia é "avançar na cadeia de valor" da siderurgia. Para isso, busca mais competitividade ao reforçar os canais de distribuição e os serviços para os clientes. A operação tem que ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A Panatlântica foi fundada em 1952. Ela tem capital aberto, mas as ações da companhia não geram grande volume de negociações na bolsa de valores. Além da matriz, a empresa tem unidades em Glorinha (RS), Joinville (SC), Mandaguari (PR), São Francisco do Sul (SC), Caxias do Sul (RS), Campo Limpo Paulista (SP) e Farroupilha (RS).
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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