Giane Guerra

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Jornalista de Economia, apresentadora da Rádio Gaúcha e comentarista da RBS TV, traz notícias, comentários e dicas da macroeconomia às finanças pessoais.

Disputa
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"Temos 28 projetos para o RS, precisamos equacionar", diz ministro sobre disputa com taxas do Nordeste para energia eólica

Investidores têm acesso a financiamento mais barato com recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste

Giane Guerra

Economia

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Gabriel Della Giustina / Secom BR
Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta

Soluções para entraves para novos parques de energia eólica no Rio Grande do Sul estiveram na agenda do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, durante a Expointer. Confira abaixo trechos da entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, e ouça a íntegra no final da coluna.   

Na disputa por novos parques de energia eólica, o Rio Grande do Sul perde porque o Banco do Nordeste (BNB) cobra taxas de financiamento que são a metade das demais regiões. Como equalizar isso? 

Foi assunto de uma primeira reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin e agora, na Expointer, com o governador. Como existe o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste, o BNB acaba oferecendo condições diferenciadas das nossas para as empresas que se instalam no Nordeste. Nós temos 28 projetos prontos hoje aqui no Estado, já com outorga e de 6 milhões de megawatts. Precisamos resolver esse equacionamento. Nas viagens do presidente Lula, grande parte dos investidores quer investir no Brasil na produção de alimentos e energia limpa. Acreditamos que existe uma possibilidade extraordinária de captação de recursos nesse mercado mundial para eólicas do Rio Grande do Sul. É a tese que defendo. 

Poderia ser via BRDE, como é no Banco do Nordeste? 

Na realidade, esse dinheiro ainda será captado. A ideia é que o BRDE cumpra aqui no Estado um pouco desse papel que o BNB cumpre lá.  

Quando será autorizada a geração eólica offshore, com geradores em água?

Para falarmos em novos projetos, temos que pensar me novos investimentos na área de transmissão. O debate dos aerogeadores em água é feito nacionalmente, existe um marco sendo pensado. Neste momento, é urgente resolver o problema dos 28 projetos (de energia eólica em terra). Essa é a prioridade. O Rio Grande do Sul importa 30% da energia de Itaipu. Podemos ficar autossuficientes, com a eólica como alternativa. E, hoje, o Estado também importa 100% do etanol que consome. Recentemente, lançamos uma planta em Passo Fundo, que vai abastecer com 23% o mercado gaúcho. Temos seis projetos prontos para sair do papel. 

Ouça a entrevista na íntegra: 

Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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