O jornalista Tércio Saccol colabora com a colunista Giane Guerra, titular deste espaço
O segmento das agências de viagem está otimista para o segundo semestre do ano, mas não é por causa da possibilidade de criação de um programa de passagens aéreas a R$ 200. Aliás, o governo ainda não confirmou a data de lançamento do Voa Brasil, embora esteja programado para o fim de agosto.
— Não sabemos bem como funcionará, ainda está um pouco em discussão, mas não sabemos para quais trechos serão usados e se essas passagens serão, de fato, usadas para turismo ou, por exemplo, para visitar parentes — analisa o vice-presidente de Relações Externas da Associação Brasileira de Agências de Viagens no Rio Grande do Sul (Abav-RS), João Augusto Machado.
As perspectivas positivas, no entanto, existem, embora se deem muito mais por causa dos resultados do primeiro semestre, que foram relevantes. Machado destaca que, ainda que o balanço do período não esteja fechado, os resultados animaram o segmento.
— Superou e muito o período pré-pandemia. A gente percebe uma mudança de conceito em várias coisas, os próprios hábitos de consumo dos jovens são diferentes, há uma preocupação menor com a compra de bens do que no passado. Além disso, a economia está mais estável, o câmbio baixou — explica.
Segundo o dirigente da Abav-RS, o mês de maio superou todas expectativas, e as primeiras semanas de junho também foram de grande movimentação. Outra novidade encontrada no perfil de consumo é a ampliação de destinos. Machado analisa que destinos não tradicionais, como Argélia, Tunísia e Irã, passaram a figurar na oferta de agências para atender interesses dos públicos.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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