Com sede em Bagé e 28 anos de mercado, o Grupo Peruzzo abrirá em Rio Grande a sua 22ª loja, que será um atacarejo da marca Ecomix. Segundo o vice-presidente Junior Peruzzo, a empresa, que tem 2,3 mil funcionários, está investindo em tecnologia e outras inovações para trazer nas novas operações "baixo custo com gostinho de supermercado". Confira abaixo trechos da entrevista ao programa Acerto de Contas, da Rádio Gaúcha, e assista à íntegra do vídeo no final da coluna.
A expansão se concentrou em que período da empresa?
Mais nos anos de 2009 e 2010, quando compramos duas redes. Agora, estamos expandindo com atacarejos, investindo em inovação e tecnologia, para trazer baixo custo com aquele gostinho de supermercado.
Lembro quando noticiamos a instalação de self-checkouts...
Aqui em Bagé, em novembro de 2017. Até hoje é atração, um diferencial nosso. Hoje, temos oito unidades com esse serviço. Vamos inaugurar reinaugurar a nona, em Bagé. Remodelamos toda, na avenida de entrada da cidade.
Vocês têm feito essa expansão com capital próprio? Qual o investimento da loja da Rio Grande?
Tudo com capital próprio. A taxa de juro está muito pesada agora, tem que ser um passo de cada vez, devagarzinho, para não afetar o caixa. Não estamos divulgando ainda o investimento. A loja já existia, era do Maxxi Atacado, estamos somente trocando equipamentos.
Vocês vão recontratar os funcionários e abrir mais vagas?
Se os funcionários estiverem disponíveis, sim. Houve um hiato, a loja fechou em 29 de abril e começamos a recontratar agora. Vamos ter 80 empregos.
O que temos mais nos planos?
Estamos sempre atentos às oportunidades de negócio, focados na Metade Sul.
A Região Metropolitana e a Capital estão no horizonte?
Não. Vamos concentrar nossos esforços aqui. Nossa empresa já foi para outras regiões e acabou não dando tão certo. A nossa estrutura está mais para cá.
O que sentem de reflexo do cenário econômico e da queda da inflação dos alimentos?
A incerteza gera aquele friozinho na barriga do investidor. Não é muito fácil tomar decisão. Porém, a oportunidade precisa ser analisada. No consumidor, vimos uma mudança muito grande nos últimos anos, até depois da pandemia. Ele migrou das marcas mais tradicionais. Com a baixa da inflação, enxergamos um aumento no volume mesmo. O óleo de soja, por exemplo, baixou bastante de preço, o açúcar também. O consumidor leva um pouco mais.
Assista ao vídeo da entrevista:
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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