A quantidade de agências bancárias diminuiu 12,37% no Rio Grande do Sul nos últimos cinco anos. O percentual é bem menos impactante do que o número absoluto, que aponta o fechamento de 205 unidades entre 2017 e 2022. No período, o total passou de 1.656 para 1.451. O movimento segue uma tendência nacional. No Brasil, a queda proporcional foi ainda maior, de 18,26%.
Quem provocou a coluna a olhar os dados do Banco Central foi o C6 Bank, um banco digital criado por ex-sócios do BTG. Gerente de produtos e de pessoa física da instituição, Maxnaun Gutierrez cita motivos que já são bastante conhecidos no setor bancário: da redução de custos à busca do cliente por serviços digitais.
Aliás, a coluna soube que o C6 Bank prepara a abertura de um escritório para atendimento presencial em Porto Alegre. O foco será no público de alta renda, como tem ocorrido em outras localidades.
Mas há outro movimento curioso nas tabelas do Banco Central. Caiu o número de agências, mas subiu o de postos de atendimento eletrônico (PAE), que são estabelecimentos, geralmente em shoppings ou centros com alto fluxo de pessoas, com vários caixas, mas sem a estrutura de banco. Nos últimos cinco anos, o Rio Grande do Sul passou de 2.601 locais assim para 2.697. Aproveitando o contato com o C6, a coluna perguntou sobre o dado. Na visão da instituição, o ponto de atendimento eletrônico tem custo menor de operação.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br) Leia aqui outras notícias da coluna