Ficou acertada em US$ 215 milhões (ou cerca R$ 1,13 bilhão) a indenização a ser paga pela seguradora Mapfre pelo acidente ocorrido em 2017 em uma caldeira da fábrica de celulose em Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre. Na época, a unidade ainda era chamada de Celulose Riograndense, mas já havia sido comprada pela chilena CMPC.
O valor é alto e corresponde aos prejuízos que a fabricante alegou ter registrado pela parada em um dos seus principais equipamentos. A produção caiu em 600 mil toneladas. Na época, o fato chegou a afetar os indicadores gerais de produção industrial do Rio Grande do Sul e teve reflexo até no PIB gaúcho e nos preços internacionais de celulose.
A demora no acerto sobre o valor ocorreu porque a Mapfre negou a cobertura dos danos. O caso, então, foi parar na Justiça. Recentemente, foi fechado um acordo extrajudicial sobre o valor, após o entendimento de que a apólice da seguradora deveria ressarcir os prejuízos.
Quando ocorreu o acidente, um forte barulho na fábrica assustou moradores de Guaíba. Foi provocado por um procedimento feito após uma mangueira de uma das caldeiras furar.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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