A prefeitura de Gravataí comprou o campus da Ulbra em Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre. À coluna, o prefeito Luiz Zaffalon contou que faz parte, inclusive, da estratégia de evitar que a universidade saia da cidade. O acordo foi fechado com a Aelbra, a associação que é mantenedora da universidade, que está em recuperação judicial com uma dívida bilionária.
- Eu soube que o imóvel iria a leilão, então procurei eles. Acertamos a negociação antes e fechamos o acordo. São 1,2 mil alunos - contou Zaffalon.
O acerto abrange a desapropriação da área na Avenida Itacolomi, no bairro São Vicente, que será por decreto. O município pagará R$ 21,7 milhões — valor que a prefeitura garante ser inferior a outras alternativas de sede e que será compensado com a economia dos aluguéis que, atualmente, custam R$ 2 milhões por ano.
O gabinete do prefeito e as primeiras estruturas das secretarias serão transferidas a partir de abril. O espaço tem 42,8 mil metros quadrados, com 14,2 mil metros quadrados de área construída. Será usado, também para escolas, centros culturais e realização de feiras.
Uma área será cedida à Ulbra para que mantenha as atividades neste ano. A universidade diz que o calendário acadêmico não será alterado. Para os próximos anos, ficou uma área de 7 mil metros quadrados, na qual a universidade disse à prefeitura que construirá um prédio.
- Com isso, manterão as atividades de ensino em Gravataí, que é o que queremos. A universidade também poderá usar o ginásio para as aulas de educação física - detalha o prefeito.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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