Em paralelo às manifestações específicas sobre os casos de trabalho análogo à escravidão no Rio Grande do Sul, têm sido frequentes as reclamações de empresários sobre a exigência da lei de que o contratante seja responsabilizado por descumprimentos feitos pelo prestador do serviço. O argumento é de que esse acompanhamento é difícil de fazer. Veja o posicionamento do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha:
"O correto seria fazer o ajuste nessa legislação de terceirização. Isso é um processo em construção. Temos que dialogar no grupo que estamos montando para dialogar sobre a legislação trabalhista e o convencimento do Congresso Nacional. Lembrando que a reforma passou pelo Congresso e as eventuais revisões de pontos da reforma precisarão também passar pelo Congresso Nacional. Agora, de fato, a terceirização criou uma ideia de 'liberou geral', e as empresas não estão sabendo interpretar na ponta e estão praticando esse verdadeiro absurdo da degradação do trabalho. O que isso significa? Como se dizia, 'o trabalho dignifica o homem, a pessoa humana', mas ele precisa estar regulado , cumprindo o piso salarial, respeitando as condições de saúde, meio ambiente..."
Ouça a entrevista na íntegra:
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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