Giane Guerra
De qualquer forma, a decisão do governo federal sobre a volta dos impostos sobre os combustíveis não seria fácil. Só do ponto de vista econômico imediato, já ficaria entre a cruz e a espada. De um lado, há o impacto do aumento da gasolina na inflação em um mês que já virá com alta da conta de luz pela volta do ICMS sobre custos de transmissão e distribuição. Com o índice elevado, afasta ainda mais a possibilidade de o Banco Central reduzir o juro que trava crédito e investimento, até trazendo a sombra de alta da Selic. De outro lado, tem o impacto de quase R$ 30 bilhões ao ano nas contas públicas por manter a isenção, o que também acaba afastando investimento e provocando alta da inflação.
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