Começar na internet e abrir uma loja física é uma decisão difícil, com novos e altos custos. Porém, tem sido uma aposta para reforçar a marca com atuais e novos clientes. Um exemplo é a Lalo aqui em Nova York, onde a coluna cobre a 113ª NRF, feira internacional de varejo. Ela vende produtos para bebês que resgatam o aspecto artesanal e cores não tão intensas, bastante diferentes dos normais do mercado. Os brinquedos são de madeira e com pegada educativa. A área de recreação tem um produto que ensina a separar o lixo enquanto as crianças tentam encaixar as peças nos seus respectivos buracos. Os produtos não são vendidos em lojas multimarcas.
A empresa começou como indústria e vendendo na internet e abriu a loja física. O espaço de 500 metros quadrados foi criado por Greg Davidson e Michael Wieder, dois pais de primeira viagem que ficaram confusos com tantos itens no mercado e queriam facilitar a vida das famílias. Para isso, os produtos ficam expostos em ambientes semelhantes aos de uma casa, como sala de jantar, quarto e cozinha. A ideia é permitir que o consumidor olhe e toque os produtos que buscam ser "tudo o que um bebê precisa". Para fechar, há espaço para festas infantis e orientação para doação, revenda em site parceiro ou uso prolongado dos produtos enquanto a criança cresce, como o brinquedo de bebês que vira tenda para crianças maiores.
* A coluna viajou a Nova York a convite do Sindilojas Porto Alegre, da CDL Porto Alegre e do FFX Group.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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