Gestora de investimentos bem conhecida no mercado financeiro, a Alaska aumentou - de novo - sua participação na gaúcha Lojas Quero-Quero, rede de materiais de construção com sede em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre. Ela passou a ter 10,06% das ações ordinárias, perdendo só para um fundo estrangeiro. A operação fez o papel subir a quase R$ 5,80. Ainda assim, é menos da metade do preço de quando a Quero-Quero abriu capital, em 2020. Desde então, o controle da empresa é pulverizado, sem um acionista controlador.
Na época, o varejo de material de construção era um dos poucos segmentos que não sofriam com o fechamentos da pandemia, além de ter abocanhado uma grande fatia dos gastos do consumidor. Agora, o comércio enfrenta alta da inflação, do juro e, principalmente, dos preços dos produtos, com menos espaço para repasse ao cliente.
O Alaska não quis comentar o aumento da participação na empresa gaúcha, mas, no site, destaca sua aposta de investimentos no longo prazo. Apesar do cenário mais adverso e dos lucros trimestrais menores, a Quero-Quero segue com um plano agressivo de expansão. Abriu 70 lojas no ano passado e projeta fechar 2022 com mais 70, além de várias reformas. A rede tem mais de 8 mil funcionários.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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