Está começando o processo de conversão dos supermercados do Grupo Big — que foi comprado pelo Carrefour Brasil em uma negociação de R$ 7,5 bilhões. Aqui no Rio Grande do Sul, a coluna recebeu a informação de que a loja de Bagé, na região da Campanha, vai fechar já no dia 31 de julho para passar por uma reforma e se transformar em um Atacadão.
— Em nosso processo de conversão, estamos analisando loja a loja, de forma individualizada, para oferecer o melhor mix aos nossos clientes, com complementaridade de formatos — explica o diretor-executivo de Integração, Sébastien Durchon.
A nova loja deve ser inaugurada até o fim deste ano. Durante esse período de fechamento, como alternativa, os clientes poderão comprar pela internet. A galeria comercial que fica junto ao estabelecimento continuará funcionando durante as obras.
Com relação aos funcionários, o Carrefour informou à coluna que cada situação será tratada individualmente, com possibilidade de transferência para outras unidades, e de atuação nas lojas com novo formato. Além disso, profissionais de atividades específicas seguirão atuando durante a conversão, como equipes de segurança e de manutenção.
Até o ano que vem, o Carrefour vai investir R$ 2,1 bilhões para converter 124 das 374 supermercados do Grupo Big. Dessas, 38 lojas do Maxxi Atacado, 28 do Big e quatro do TodoDia passarão a operar sob a marca Atacadão. Outras 47 unidades do Big vão virar Carrefour e, por fim, sete unidades do Big serão transformadas em Sam’s Club.
Compra bilionária
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, em maio, por unanimidade, a compra do Grupo Big pelo Atacadão, afiliada brasileira do Carrefour, em uma negociação de R$ 7,5 bilhões. A aquisição, porém, foi condicionada a restrições para evitar concentração de mercado. Na prática, trata-se da venda de unidades, incluindo em cidades gaúchas como Viamão, Santa Maria e Gravataí.
Com a compra, a marca BIG deve ser extinta. Lembrando que esse já era o plano do Walmart, interrompido pela venda da operação brasileira para o fundo de investimentos Advent. O comprador, na época, não só retomou a marca como usou ela no nome da holding que foi criada.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br) Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br) Leia aqui outras notícias da coluna
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