Que a baixa temperatura estimula consumo, o leitor da coluna já está careca de saber há anos. Especialmente, de roupas, calçados e itens para casa característicos de inverno, como cobertas e alguns eletrodomésticos. Do ano passado para cá, inclusive, o fogão a lenha ganhou espaço porque aquece o ambiente e economiza no gasto com gás de cozinha.
O que temos de novo é a previsão da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) de que as vendas do varejo de vestuário, calçados e acessórios alcançarão R$ 1,44 bilhão no Rio Grande do Sul neste inverno, considerando o período de maio a agosto, período que inclui o lançamento das coleções. É a terceira maior quantia do levantamento nacional, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais.
O crescimento gaúcho, porém, é o maior do país. Segundo a CNC, o avanço deve ser de 11,8% em relação a estações intermediárias, como outubro e primavera. O estudo usou como base dados das pesquisas mensais do IBGE sobre comércio e serviços.
E uma ponderação interessante do economista da CNC responsável pelo levantamento, Fabio Bentes:
- Não é só a queda de temperatura que faz o consumidor demandar mais as peças de frio, mas as novidades trazidas pelo setor nesse período, estimulando o consumo, especialmente nos Estados mais ricos, que concentram quase 70% das vendas no Brasil.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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