- Não somos casados com nenhuma dessas marcas, somos casados com o que é importante para os clientes.
A frase do CEO Pete Nordstrom fecha bem com a proposta de uma loja de departamentos, segmento que está em crise existencial há oito anos nos Estados Unidos, mas onde a gigante Nordstrom se destaca. A rede tem 120 anos e começou como uma loja de calçados. Após décadas de planejamento, a Nordstrom conseguiu abrir a loja que queria em Nova York. Foi em 2018 no prédio que comprou anos antes por US$ 101 milhões. Atualmente, ela vende US$ 22 milhões por mês, mas tem potencial para mais, na expectativa de alcançar quando amenizar a pandemia.
A ideia é se conectar com todos os clientes, ter algo diferente. A loja tem seis restaurantes. No andar de calçados femininos, há um bar no meio dos produtos expostos. Pete Nordstrom palestrou na 112ª NRF, que a coluna cobriu em Nova York nesta semana. Ele contou que há permanentemente uma renovação de 10% dos fornecedores.
- Dá uma sensação de frescor. A seleção dos produtos é curcial. Estamos abertos a trabalhar com novas marcas.
O ponto ideal, segundo executivo, são as marcas procuradas que não estão disponíveis em muitos outros lugares. No painel, porém, ele falou bastante na parceria da rede com as empresas que são fornecedoras dos produtos ou querem vir a ser.
- Somos bons em tornar uma marca conhecida maior e melhor.
Ele também disse acreditar em um equilíbrio entre o online e a loja física. Atualmente, cerca de 40% da venda já vem do e-commerce em algumas lojas. A Nordstrom fatura mais de US$ 15 bilhões ao ano.
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* A coluna Acerto de Contas, do Grupo RBS, está em Nova York para cobrir a 112a. NRF, feira anual de varejo, a convite de Sindilojas Porto Alegre e CDL Porto Alegre. Participa do grupo FFX Experience.