O desemprego caiu no Rio Grande do Sul no terceiro trimestre para 8,4%, contra 8,9% do trimestre anterior. Analisando os postos de trabalho, observa-se que houve um avanço da informalidade. É um mercado gerador de renda, claro, mas o rendimento costuma ser menor para este trabalhador, que também não tem a mesma segurança, por exemplo, para consumir.
A maior abertura de vagas ocorreu para trabalhadores por contra própria sem CNPJ (+47 mil) e no setor privado com empregos sem carteira assinada (+36 mil). Houve, ainda, redução no número de postos de trabalho formais no setor privado e de empregadores com CNPJ.
Ainda assim, o Estado continua com uma das taxas de informalidade mais baixas do país, segundo a pesquisa do IBGE. Aqui, ela fica em 32,2% da população ocupada. Estava em 31,7%. No país, a média é de 40,6%.
A pesquisa do IBGE estima em 512 mil o número de desempregados no Rio Grande do Sul. Apesar de ter recuado, a taxa gaúcha deixou de ser a segunda menor taxa do país. Além de Santa Catarina, ficou atrás de outros quatro Estados. As menores taxas ficaram em Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,6%), Mato Grosso do Sul (7,6%), Rondônia (7,8%) e Paraná (8,0%).
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
Leia aqui outras notícias da colunista
Experimente um jeito mais prático de se informar: tenha o aplicativo de GZH no seu celular. Com ele, você vai ter acesso rápido a todos os nossos conteúdos sempre que quiser. É simples e super intuitivo, do jeito que você gosta.
Baixe grátis na loja de aplicativos do seu aparelho: App Store para modelos iOS e Google Play para modelos Android.