Um espaço está se abrindo para que a Petrobras reduza os preços dos combustíveis. Principalmente, devido à queda do petróleo nos últimos dias. Primeiro, isso ocorreu porque os Estados Unidos chamaram outros países, inclusive a China, para que usassem suas reservas estratégias enquanto a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não acelera o aumento de produção. Isso porque a pressão dos combustíveis sobre a inflação não é um problema exclusivo do Brasil.
Outro fator, porém, é bem negativo e se agravou hoje como pressão é a piora da pandemia na Europa. A Áustria anunciou um lockdown a partir de segunda-feira (22). Há o temor de algo semelhante em outros países com economias ainda mais relevantes, como a Alemanha, onde a crise sanitária se agravou bastante. Retração econômica reduz consumo de combustíveis, provocando queda forte na cotação do petróleo.
Em cálculo feito para a coluna pelo economista João Fernandes, da Quantitas Asset, a gasolina está hoje 3% apenas desfasada nas refinarias brasileiras em relação ao Exterior. Com esse patamar, a Petrobras já fez reduções de preços em outros momentos. Por um lado, há a ânsia por uma queda de preços no país. Por outro, a estatal costuma aguardar para anunciar decisões em momentos de forte oscilação de petróleo e dólar, os dois fatores que influenciam os preços. O último ajuste ocorreu no final de outubro, quando houve aumento da gasolina e do diesel.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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