Presentes em várias das agendas da missão do governo à Espanha, as privatizações e concessões do Rio Grande do Sul dominaram a visita à Sacyr, em Madri. A empresa assumiu recentemente a RS-287, de Santa Maria. Segundo a direção , é o projeto “mais baby” da companhia, que trabalha com rodovias, ferrovias, hospitais, aeroportos e empresas de água, o que já serviu de gancho para que o governador Eduardo Leite falasse da Corsan, que será privatizada com venda das ações nas bolsa de valores provavelmente em fevereiro de 2022.
Mas, antes, serão publicados editais para mais blocos de concessões de rodovias no Rio Grande do Sul. A Sacyr, aliás, está analisando também esses projetos, como disse o diretor de desenvolvimento de negócios da empresa, Pablo Abril-Martorell.
- Os três lotes (são) de muito interesse. Estamos estudando, estamos dando seguimento ao portfólio de projetos. Estudamos muito bem para fazer o melhor, um ou dois. Estamos a ver.
A coluna também perguntou sobre a Corsan:
- Estamos estudando. Temos que fazer um acompanhamento muito grande. A Corsan está presente em mais de 300 municípios. É um investimento muito grande. Temos que estudar, mas somos grandes especialistas em água, e é claro que vamos estudar a importância da privatização.
Responsável por fazer a apresentação junto com o governador, o secretário extraordinário de parcerias do RS, Leonardo Busatto deu ênfase à concessão de aeroportos. Especialmente, para o de Passo Fundo, onde um terminal novo está sendo construído para desativar o antigo.
- O que está no nosso radar é o IPO da Corsan. Eles são fortes em saneamento, então eles teriam interesse, talvez, de entrar. E do que eles já operam, do que já vimos aqui, talvez a concessão de aeroportos. Isso vai ficar para o final do ano que vem. Tem uma discussão mais longa, que é o aeroporto de Passo Fundo e de Santo Ângelo. A ideia é que a gente faça os dois juntos, e possa ser que eles queiram entrar nesse ramo no Brasil. Eles não têm aeroporto no Brasil, mas operam no mundo e estão muito interessados no país. Eles comentaram que não querem mais saber do Canadá e dos Estados Unidos, eles querem saber do Brasil. E eles são assim, como comentaram: eles entram com as rodovias, depois a infraestrutura, depois os serviços, e depois, se instalam.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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