Há empresas que são tão gigantes que qualquer movimento carrega toda uma cadeia econômica junto. É o caso da CMPC, a multinacional chilena que aprovou um investimento de R$ 2,75 bilhões na ampliação de capacidade e modernização da fábrica de Guaíba, informação que foi antecipada pela coluna. Quando ela precisou reduzir a produção por um problema em uma caldeira há alguns anos, até o PIB do Rio Grande do Sul sentiu. Assim como qualquer ampliação mexe com quem busca emprego na região, quem qualifica essa mão de obra, empresas que atuarão na construção, fornecedores de produtos, de serviços e com o poder público.
Esse investimento, sozinho, vai gerar R$ 350 milhões em tributos e mais 7,5 mil empregos. O aporte soma o que foi investido para construir a nova ponte do Guaíba e para duplicar a BR-116. E não para aí. A CMPC segue com o plano de construir uma nova unidade industrial no Estado, mas o CEO global Francisco Ruiz-Tagle lembra que é preciso aumentar a base florestal. O diretor-geral Mauricio Harger informa que a empresa busca parcerias com pequenos e médios silvicultores para ampliar as fontes de matéria-prima, o que permitiria a nova operação. Para fechar, o diretor de Relações Institucionais Daniel Ramos reforça a aposta na sustentabilidade com a redução no uso de água e na emissão de gases, efluentes, ruídos e odores, problema antigo da fábrica quando era de outras empresas e que só a CMPC conseguiu resolver após comprá-la em 2009.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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