A inflação de Porto Alegre até desacelerou para o consumidor em abril sobre março, mas ainda fica alta no ano. Ela passou, na passagem do mês, de 1,23% para 0,25%. No entanto, o acumulado de 12 meses sobe para 6,71%, já que o início da pandemia chegou a provocar até deflação na capital gaúcha, conforme o monitoramento da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Nos últimos 30 dias, o indicador traz a queda da gasolina como principal motivo de recuo. Realmente, o preço do combustível caiu por algumas semanas, mas já voltou a subir com pressão, especialmente, do valor do etanol anidro, que está escasso e precisa ser adicionado à gasolina.
Por outro lado, o automóvel novo foi a principal pressão de alta na inflação para o consumidor em abril. Os preços dos carros sobem acompanhando a alta nos custos de insumos, que, além de inflacionados, estão em falta sem previsão certa de normalização.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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