Foi aprovado o Estudo de Viabilidade Urbanística para a construção de um Zaffari da Avenida Nilópolis onde hoje funciona um supermercado Nacional. Trata-se de um investimento de cerca de R$ 95 milhões que inclui, além de um supermercado, duas torres residenciais e um centro comercial.
A solicitação registrada pela Companhia Zaffari totaliza 56 apartamentos, um supermercado, 20 lojas e 595 vagas de estacionamento. A área construída proposta no projeto é de mais de 20 mil metros quadrados. O projeto está entre os prioritários da prefeitura, nos quais há o comprometimento de iniciar as obras em até um ano após as licenças.
O imóvel, que fica na esquina da Avenida Nilópolis com a Rua Carazinho, em Porto Alegre, foi adquirido pela Companhia Zaffari em 2014. Mesmo assim, segue funcionando por lá um supermercado da bandeira Nacional. Aliás, a unidade é bastante conhecida como "Nacional da Encol", porque fica na frente da Praça da Encol.
- O Estudo de Viabilidade Urbanística é uma das primeiras fases do processo para construção do empreendimento. Agora, ele precisa ser homologado pelo prefeito. Depois, entra a fase do projeto arquitetônico, junto das licenças - conta Germano Bremm, secretário municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade. Quem aprovou o EVU foi o Conselho Municipal do Plano Diretor.
A coluna entrou em contato com o Zaffari para mais detalhes do empreendimento. A empresa reencaminhou uma nota anterior:
"O imóvel na esquina da Av. Nilópolis com a Rua Carazinho foi adquirido em 2014 pelo Grupo Zaffari e tem hoje uma operação de varejo no local. Estamos tramitando um novo projeto para revitalizar a edificação, onde permanecerá uma operação de varejo operada pela Cia Zaffari. Oportunamente poderemos divulgar maiores informações."
Os supermercados da marca Nacional pertencem atualmente a uma holding chamada de Grupo Big. O nome da empresa foi alterado após o fundo internacional de investimentos Advent ter comprado a operação brasileira da gigante norte-americana Walmart. Até então, se chamava Walmart Brasil e estava até transformando as lojas para extinguir as marcas Nacional e BIG.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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