Assim como tem sido a recuperação após a crise provocada pela pandemia, as vendas de Natal tiveram comportamento bastante heterogêneo. No balanço da principal data do ano para os lojistas, a Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV) coletou relatos de queda de 50% até altas de 40% no faturamento em relação ao mesmo período do ano passado. Na média, a entidade calcula queda de 30% sobre o Natal de 2019.
O fato é que os hábitos de consumo mudaram. Eletrônicos, eletrodomésticos, materiais de construção para reforma da casa e móveis têm tido sucesso ao garantir a renda que o consumidor está destinando para compras, o que se repetiu no Natal. Já o segmento de roupas e calçados, no entanto, enfrenta dificuldades, diz o presidente da AGV, Sérgio Galbinski.
- As pessoas estão precisando menos desses produtos por agora. Então, compram menos. E eles são sempre os que mais vendem no Natal.
Segundo a AGV, um destaque positivo veio de Novo Hamburgo. Presidente do Sindilojas Novo Hambugo, Remi Carlos Scheffer, mandou para a coluna relatos de vendas com crescimentos expressivos, inclusive, em varejistas dos segmentos de vestuário.
- Não é suficiente ainda, claro, para recuperar-se das perdas do tempo de comércio fechado. Mas são bons resultados. Eu tenho joalheria e vendi 13% mais, apostando na venda online para quem não queria sair de casa - conta o empresário.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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