A chapa eleita para a prefeitura de Porto Alegre tem como desafio uma recuperação rápida de parte da economia, incluindo os empregos fechados na pandemia. De janeiro a outubro, são 20.610 postos de trabalho formais extintos, apesar dos dois últimos meses com abertura de vagas. É efeito da pandemia, que também trouxe o fechamento de empresas, redução de renda e, o pior, a incerteza quanto ao futuro. Quando passar o Natal e sem sinais mais claros sobre a vacina, a economia da Capital tende a piorar antes de melhorar.
Tudo isso sem descuidar da saúde. Pelo discurso, o prefeito eleito, Sebastião Melo, pretende ser menos restritivo do que Nelson Marchezan e quer construir protocolos com entidades, sem defini-los por decreto. No primeiro turno, esse posicionamento era mais forte, mas a piora dos indicadores da covid-19 pesaram. Entre outras medidas, citou, mais de uma vez, parcelamento de impostos e estímulo ao microcrédito para os pequenos que driblaram o desemprego com o empreendedorismo de necessidade.
Destaque para o vice-prefeito eleito, Ricardo Gomes, que já foi secretário do Desenvolvimento Econômico de Porto Alegre no governo Marchezan e saiu por discordar da revisão do IPTU. Tem uma postura liberal e bom relacionamento com entidades empresariais. Melo fez questão de destacar à coluna, ainda no primeiro turno, que Gomes irá conduzir a estratégia econômica da prefeitura.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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