Em dia de Ibovespa em alta (+1%) com o otimismo com a vacina de Oxford, as ações do Carrefour fecharam a manhã caindo quase 5% na bolsa de valores de São Paulo, a B3. No início da tarde, intensificaram o recuo, superando -6%. É a queda mais intensa entre os papéis que compõem o índice que reúne as companhias com maior volume de negociação no mercado financeiro brasileiro. Na sexta-feira (20), chamou a atenção que os papéis da rede de supermercados fecharam em alta de 0,49%. Mesmo que pequena, a valorização intrigou os leitores.
Aparentemente, os investidores não projetaram impacto nos negócios da morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, ocorrida no estacionamento do Carrefour, em Porto Alegre ainda na quinta (19) à noite. No entanto, diversas manifestações ocorreram pelo país, outras companhias pediram publicamente esclarecimentos, os CEOs da rede de supermercados se pronunciaram anunciando ações, entre outros acontecimentos nos últimos dias. Parece que, nesta segunda, "caiu a ficha" do mercado financeiro.
Há um impacto forte da imagem da empresa no curto prazo, mas não se sabe como isso afetará o Carrefour no longo prazo. A situação também traz uma discussão sobre o chamado ESG como efetivo norteador de alguns investimentos. Eles são critérios de conduta adotados por algumas empresas, consumidores e investidores: Environmental (ambiental), Social (social) e Governance (governança).
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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