O setor calçadista foi um dos que mais sentiu o impacto da pandemia. Para se reinventar, a Top Shoes Brasil, de Campo Bom, lançou uma máscara que diz ser de "alta performance". Com a iniciativa, criou vagas de emprego e duplicou o faturamento em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado. Entre abril e agosto, contratou 50 novos profissionais, dobrando o quadro de funcionários.
- As máscara é anatômica, sem costura e confortável. Foi pensada com características para melhorar a respiração, o que agradou a área do esporte, sendo bastante usada por atletas e pelo público classe A - afirma Gustavo Dal Pizzol, fundador e CEO da Top Shoes Brasil.
O projeto foi desenvolvido em menos de duas semanas. Usa tecnologia de tecidos para roupas e calçados esportivos, atrelada à proteção das máscaras N95. Estão disponíveis nas cores preto, cinza, verde e rosa. O preço é de R$ 70 a máscara, R$ 20 suporte de filtro e R$ 20 o filtro.
Até o momento, já foram comercializadas cerca de 300 mil unidades no Brasil. Além disso, no mês de agosto, saíram os primeiros lotes de vendas para os Estados Unidos.
Planos e novos empregos
A empresa estuda uma evolução da máscara para uso hospitalar, pois será o mercado que terá necessidade de uso contínuo do produto após a pandemia. Esse e outros projetos do grupo devem demandar a contratação de mais cinco a 10 profissionais até dezembro. Em outubro chegam seis novas máquinas e, para 2021, a intenção é mudar para uma nova estrutura com área física quatro vezes superior à sede atual.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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