Com um investimento de R$ 250 milhões, começaram as obras do Surfland Brasil - Clube e Resort, empreendimento em Garopaba, Santa Catarina. Noticiado em primeira mão pela coluna ainda em 2019, o espaço será uma mistura de resort com condomínio e piscina de ondas artificiais. Por ser uma praia muito procurada por turistas do Rio Grande do Sul, a escolha do local pelo grupo de investidores tem por objetivo atrair ainda mais os gaúchos.
- É um momento significativo para nós que investimos neste projeto, e para todos que acreditaram e apostaram nele - comenta André Giesta, CEO da Surfland.
A obra começa no meio de uma pandemia e, ainda assim, o executivo garante que a previsão de entrega permanece para dezembro de 2022. A primeira fase das obras terá duração de sete meses. Neste início, foram contratados 50 profissionais das áreas operacionais ligadas ao urbanismo, arquitetura, engenharia, construção civil e segurança. Novas 50 vagas serão preenchidas nos próximos meses, conforme cronograma de obras e avaliação do cenário da covid-19.
A operação segue todas as medidas estabelecidas pela Secretaria de Saúde de Santa Catarina para conter a covid-19. Há escala das equipes e rodízio entre funções, além de reforço nas medidas de higiene.
O parque tem 464 mil metros quadrados, sendo que 300 mil são de área preservada. O complexo terá três restaurantes, pista de corrida, academia, espaço de meditação, entre outras áreas. Mas a piscina de ondas é o grande atrativo do Surfland Brasil - Clube e Resort. Com 25 mil metros quadrados, a estrutura terá capacidade para 900 ondas por hora alcançando até 1,90 metro. A tecnologia é da empresa Wavegarden, que tem sede na Espanha.
O complexo contará com 278 apartamentos, em sete prédios batizados com nome de famosas praias da região, como Ferrugem, Rosa e Vermelha. Também terá uma área para andar de skate planejada pelo skatista Pedro Barros. Além disso, haverá áreas gastronômicas, espaço fitness, spa, área infantil, escolas e clínicas de surfe, tênis, quadra de futebol e museu do surfe.
Impacto ambiental
O projeto da Surfland tem como um dos objetivos gerar o menor impacto possível ao meio ambiente. Para isso, os ambientes construídos serão integrados ao ambiente natural e a ocupação do terreno será feita apenas nas áreas descampadas, sem a necessidade de cortes de maciços de vegetação. O empreendimento também investiu em painéis solares para o aquecimento da água e geração de energia, estações de tratamento de efluentes, sistema de captação da água da chuva, reaproveitamento de terra local para aterros e nivelamentos, telhados verdes ecológicos e paisagismo com plantio de vegetação nativa.
Já durante a fase de construção, vai ocorrer uma série de controles ambientais, como programa de monitoramento de ruídos, gestão de resíduos da construção civil, programa de gestão do canteiro de obra, monitoramento de processos erosivos, entre outros.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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