Além da autorização para arrombamento da fábrica lacrada, a Justiça também determinou o bloqueio de todos os valores depositados em contas bancárias que pertencem ao grupo da Brisa Embalagens. A medida é tomada via Bacenjud, que é um sistema que liga Justiça, Banco Central e instituições bancárias para agilizar a solicitação de informações e envio de ordens judiciais ao sistema financeiro. São três CNPJs citados na decisão judicial, que também definiu pela indisponibilidade dos bens.
No final de setembro, os quase 40 funcionários encontraram a fábrica fechada com cadeados e correntes quando chegaram para trabalhar em uma segunda-feira. A indústria fica em Três Coroas, no Vale do Paranhana. A empresa, que fabricava sacolas, caixas, entre outras embalagens de papel, está em recuperação judicial desde o ano passado. Na época, já estava com apenas 50 funcionários. Tem cerca e R$ 15 milhões em dívidas com 300 credores, aproximadamente.
Já que a empresa, provavelmente, não voltará a operar, a administração judicial solicitou que a Justiça transforme a recuperação judicial em falência. Isso ocorrendo, haverá uma tramitação que inclui o leilão de bens para pagar credores em ordem de prioridade determinada por lei.
Escritório que atua no processo, Von Saltiél Administração Judicial informa que o caso corre em segredo de justiça e não pode passar mais detalhes no momento. A coluna tentou novamente contato pelo telefone com a Brisa durante a semana, mas ninguém atende às ligações.
Confira: O que fazer se a empresa não deposita o FGTS? Se atrasa salários? Se fecha sem pagar as verbas rescisórias? Ouça aqui
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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