O morador da Região Sul segue o mais satisfeito com a vida. Além disso, ainda é o que tem o menor medo do desemprego. Isso aparece nas pesquisas trimestres da Confederação Nacional da Indústria, que calcula o Índice de Satisfação com a Vida e o Índice de Medo do Desemprego.
Aqui no Sul, o índice de satisfação caiu para 68,4 pontos no segundo trimestre de 2019, frente a 69,5 da pesquisa do início do ano. Apesar da queda, é maior do que no mesmo período do ano passado (63,8 pontos) e também é o indicador mais alto entre as cinco regiões. A média nacional de satisfação com a vida está em 67,4 pontos.
O indicador trimestral varia de zero a 100 pontos. Quanto menor o indicador, menor é a satisfação com a vida. A pesquisa é feita pelo IBOPE Inteligência, contratado pela CNI. Foram ouvidas mais de 2 mil pessoas em 127 municípios no país.
As pessoas respondem à pergunta: "Como o(a) Sr.(a) diria que se sente com relação à vida que vem levando hoje?". Podem escolher as seguintes respostas: muito satisfeito, satisfeito, insatisfeito e muito insatisfeito. Cada resposta tem um peso que é usado para calcular o índice depois.
Já o Índice de Medo do Desemprego aqui do Sul ficou estável, enquanto a média nacional subiu. Ficamos com 47,9 pontos, o menor patamar entre as cinco regiões, que fecham uma média de 59,3 pontos.
"Ressalta-se a queda expressiva do medo do desemprego na região Sul, cujo indicador caiu 14 pontos, na comparação com junho de 2018. Na mesma base de comparação, todos os estratos da pesquisa apresentaram aumento da satisfação com a vida, sobretudo na região Sul e entre pessoas com renda familiar acima de 5 salários mínimos", pondera a análise da CNI.
Para calcular o Índice de Medo do Desemprego, a CNI coloca três opções aos entrevistados. As pessoas apontam se têm muito, pouco ou nenhum medo de ser impactado pelo desemprego. Com as respostas, a entidade calcula o índice.
Importante lembrar que a pesquisa não faz o recorte por Estado, mas apenas por região. Aqui no Sul, inclui-se, por óbvio, Santa Catarina e Paraná, além do Rio Grande do Sul. Vários outros indicadores econômicos têm apontado que os vizinhos catarinenses estão passando por um momento mais ameno da crise do que os gaúchos.