A recessão não atingiu só os empregos de chão de fábrica ou barriga no balcão. O topo da pirâmide das empresas também sofreu. Dados usados pela Kienbaum mostram que, em 12 meses, foram extintos cerca de 3,5 mil postos de trabalho ocupados por líderes no Rio Grande do Sul.
Informações foram antecipadas em entrevista no último programa Acerto de Contas (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha). Foram 10 mil admissões contra 13,5 mil demissões.
- É uma queda de 7% no estoque de empregos para líderes. É preocupante e estamos analisando se foi mais intenso aqui no Estado - comenta José Antônio Freitas, que representa a Kienbaum no Rio Grande do Sul.
É considerado líder o profissional que coordena uma equipe. Cargos mais altos de líderes são ocupados pelos chamados executivos. O Rio Grande do Sul tem 80 mil postos de trabalho formais de chefia. Mais da metade fica na Região Metropolitana de Porto Alegre.
A Kienbaum faz o recrutamento de profissionais para cargos de liderança nas empresas. Freitas, em 98% das vezes, busca candidatos que estão já em outras empresas e nem pensavam em deixar o emprego.
Ouça a entrevista completa e com detalhes sobre o perfil destes profissonais: