Com dois gols e uma assistência, Deyverson foi o grande nome da goleada do Atlético-MG por 3 a 0 contra o River Plate, em Belo Horizonte, no jogo de ida das semifinais da Libertadores. A curiosidade é que em julho deste ano o centroavante foi analisado pelo Grêmio. No entanto, a negociação não avançou.
Houve um contato com o estafe de Deyverson e um desejo mútuo de prosseguir na tentativa da contratação. O avanço não ocorreu pois o Grêmio estava avaliando outros nomes e também não pretendia pagar pela liberação antecipada do Cuiabá, clube que tinha contrato com o atleta até dezembro de 2024.
Como o salário pedido por Deyverson já era alto (cerca de R$ 750 mil mensais), não havia o desejo de ter que ressarcir o Cuiabá.
Por isso, o Grêmio trouxe Braithwaite, que tem um salário semelhante, mas não teve custo de aquisição. Além disso, pensando a longo prazo contratou Arezo, apostando na evolução de um jogador jovem que poderá ter futuro no clube.
O Atlético-MG aceitou pagar o salário pedido por Deyverson, além de cerca de R$ 5 milhões ao Cuiabá pela liberação cinco meses antes do final do vínculo.
Em setembro, depois da partida entre Grêmio e Atlético-MG na Arena, conversei com Deyverson sobre o interesse da direção gremista. Esta foi a resposta dele:
— Sempre deixo na mão do meu empresário. Minha esposa também me ajuda a resolver tudo isso. Meu empresário me falou do Grêmio, mas logo depois surgiu o Atlético-MG. O interesse me motivou muito, conversamos e acertamos tudo. Com o Grêmio não sei exatamente o que houve. Fiquei feliz com o interesse do Grêmio, adoro o Rodrigo Ely e o Pepê, mas Deus sabe de todas as coisas.