Uma reunião nesta sexta-feira (28) tratou das obras no entorno da Arena do Grêmio, que começaram a ser realizadas concomitantemente à construção do estádio — desde 2007 —, não foram concluídas e atualmente vivem um imbróglio na Justiça. O encontro, realizado na própria casa do Tricolor, teve participação de diversas autoridades, como Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Artur Lemos, secretário-chefe da Casa Civil, Sebastiao Melo, prefeito de Porto Alegre, Alberto Guerra, presidente do Grêmio, e representantes do Ministério Público, Defensoria Pública e da gestão da Arena.
O objetivo da reunião é que, em 30 dias, o Ministério Público Estadual coordene um plano para apresentar uma proposta de acordo para que haja um encaminhamento das obras do entorno da Arena do Grêmio.
— (O Ministério Público Federal) vai coordenar uma mesa com todas as partes e nos apresentará uma proposta de acordo envolvendo a conclusão da segunda ponte, a conclusão das alças e, evidentemente, que a partir disso nós vamos fazer um bom diálogo com a comunidade. Se Deus quiser, a gente possa colaborar e contribuir para encontrar uma solução para dois problemas tão graves de Porto Alegre, que vem se arrastando há tantos anos — explicou Paulo Pimenta.
Após a reunião, o ministro falou à coluna sobre a importância do encontro realizado no estádio gremista:
— Eu acredito que a reunião foi muito importante. Surgiu de uma conversa que eu tive com a direção do Grêmio, com a direção do Conselho Deliberativo, e hoje fizemos esse encontro com a prefeitura, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Defensoria Pública, prefeito Melo presente, representantes da Arena e dos moradores.
Segundo Pimenta, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) também estiveram presentes.
Na sequência, o ministro explicou que todos os envolvidos nos debates sobre as obras do entorno da Arena do Grêmio — e da conclusão das alças da segunda ponte do Guaíba — foram extremamente necessários para que se chegasse a um consenso do próximo passo após a reunião. Também ressaltou a necessidade da realização desta ação para melhorar as condições do local para os moradores e comerciantes:
— Não é possível que um assunto como esse se arraste durante anos e que a população, que é o elo mais fraco dessa corrente, pague uma conta altíssima e que passe por situações como essa que nós assistimos agora, durante o período da inundação.