No início de janeiro, o Inter acertou a permanência no Beira-Rio do centroavante argentino Tomás Luján, que veio do Platense no início de 2020, para o time sub-20 colorado. Após o contrato de empréstimo terminar em dezembro, a direção colorada conseguiu a prorrogação até julho de 2021.
O problema é que Luján não conseguiu jogar. E dificilmente terá uma oportunidade. Primeiro, quando ele chegou, as competições de base foram adiadas por causa da pandemia. Depois, em setembro, quando estava pronto para receber as primeiras chances, teve uma lesão séria, com o rompimento dos ligamentos do joelho direito.
O centroavante está se recuperando no Beira-Rio, e receberá toda a assistência para ficar totalmente pronto para voltar. O problema é que no final de janeiro ele completa 21 anos e não poderá mais ser utilizado nas categorias de base. Como o Inter não tem mais a equipe sub-23, a única chance de Luján será lutar por espaço no grupo principal, o que é praticamente impossível.
Primeiro, porque ele não conseguiu jogar na base. Além disso, na sua posição o grupo conta com Thiago Galhardo e Yuri Alberto. E Guerrero estará de volta em março.
O empréstimo de Luján não teve custos para o Inter. Mas, para ser comprado, o valor é de US$ 400 mil (R$ 2,1 milhões).