O debate sobre a volta do futebol no Brasil está aberto. No momento, acompanhamos no Rio Grande do Sul a discussão sobre os treinamentos da dupla Gre-Nal e possibilidade de reinício do Gauchão. A questão é que este é o cenário apenas do futebol profissional. As categorias de base estão paralisadas em todo o Brasil. Os clubes não estão treinando e não existe previsão nenhuma de que alguma competição seja disputada em 2020.
O detalhe é que as categorias de base normalmente reúnem meninos de diversas regiões do país. A saída, para evitar a aglomeração nos alojamentos, foi mandar os atletas de volta para as suas casas.
O desafio é conseguir monitorar à distância os trabalhos dos garotos. Para entender um pouco melhor como isto está funcionando, a coluna mostra a rotina de três jogadores da escolinha do Grêmio. Todo o trabalho é monitorado pelo clube.
PEDRO GABRIEL CARDOSO
O Pedro é lateral-esquerdo da categoria sub-13 do Grêmio, mora em Fortaleza, e conta como está sendo a sua rotina:
- Eu recebo os treinos, faço tudo, mando de volta para ver o que acertei e errei. Todos os dias eu faço um treino diferente. No começo fiquei um pouco parado, mas agora em adaptei muito bem. É como se eu estivesse no Grêmio treinando todos os dias.
TIAGO AUGUSTO GONÇALVES
O Tiago é meia da categoria sub-12 do Grêmio, e mora em Joinville. Ele também está se mantendo em forma na sua cidade:
- Estou sentindo falta do período sem jogos, por causa da rotina no Grêmio e as amizades no clube. Eles mandam vídeos, nós fazemos tudo e mostramos o que é feito. Eles apontam os erros e corrigimos. Estou fazendo treino de futsal três vezes por semana e nos demais dias faço treino de campo na minha casa para não perder a forma. Espero que possa voltar logo a jogar.
VINI FERRAZ
O Vini também é meia, mas da categoria sub-13 do Grêmio. Ele é aqui de Porto Alegre e conta sobre os seus treinos:
- Todos os dias acordo cedo, às 7h, tomo café e faço os treinos, que são de segunda à sexta. No começo foi um pouco difícil, mas agora já estou adaptado.