A quinta-feira (4) foi agitada, com especulações sobre possibilidade de saída de Tite do comando da Seleção Brasileira, independentemente do resultado na final da Copa América, no domingo, contra o Peru, no Maracanã.
Uma das possibilidades comentadas é de uma oferta de um clube da China. Pelo que sei, essa proposta não existe. Este assunto jamais entrou na pauta do técnico.
Pelo que conheço de Tite, ele não pedirá para sair da Seleção. O detalhe importante é que seu contrato com a CBF vai até o final de 2022. O vínculo foi renovado em julho de 2018, após a Copa do Mundo da Rússia, e tem a validade até o Mundial do Catar.
Tite não deverá se pronunciar sobre o assunto na entrevista de sábado, na véspera da decisão. Sobre as saídas de Sylvinho (foi para o Lyon) e Edu Gaspar (deverá ir para o Arsenal), o técnico perde pessoas da sua confiança, mas o fato é que tem ainda ao seu lado nomes muito importantes, como Cléber Xavier, seu fiel escudeiro desde o início dos anos 2000, e Matheus Bachi, seu filho e auxiliar na comissão técnica.
O estranho nessa história toda é que dentro da CBF circulam informações de avaliações sobre outros técnicos, como Renato Portaluppi e Mano Menezes, que são ótimos profissionais, e que estão fazendo os seus trabalhos no Grêmio e no Cruzeiro.
Sobre esta situação, repito: minha aposta é que Tite não pedirá para sair da Seleção Brasileira. Mas o que a CBF pretende fazer, é difícil ter uma certeza.
No início da noite desta quinta, a CBF divulgou uma nota oficial garantindo a permanência do treinador. Confira:
"A Confederação Brasileira de Futebol manifesta sua confiança no trabalho da Comissão Técnica da Seleção Brasileira Principal. E reafirma que ela será mantida em caráter permanente."