Dentro de campo, o Manchester City vive um grande momento com a tríplice coroa na Inglaterra (conquista da Liga e das duas Copas). No sábado (18), goleou o Watford por 6 a 0 e ganhou a FA Cup.
Mas fora das quatro linhas, a confusão só aumenta. A Uefa está investigando o City por quebra do Fair Play Financeiro. No final de semana, ainda em Wembley, após o título, o técnico Guardiola se manifestou sobre o problema:
— Eu escuto o meu presidente, o meu CEO, e eu confio neles. Quando eles me dizem que fizemos tudo seguindo as regras, eu acredito neles. Este clube deu um grande passo com o comando do xeque Mansour — falou o técnico.
Para entender melhor, o xeque citado é Mansour Bin Zayed Nayhan, que é sócio majoritário do Abu Dhabi United Group, e investe bilhões de libras no Manchester City. E as acusações de quebra do Fair Play Financeiro tem relação direta com ele.
Os documentos investigados mostram uma suposta tentativa de burlar o regulamento, com a injeção de dinheiro do governo dos Emirados Árabes não contabilizado no balanço financeiro do clube. As regras do Fair Play Financeiro são claras, e o montante gasto com jogadores e salários tem que ser compatível com as receitas.
A punição poderá ser a exclusão do Manchester City da Liga dos Campeões. Mas isto poderá ocorrer só na temporada 2020/2021, e não agora. A explicação é que o clube terá direito a uma ampla defesa, e existe até a possibilidade do caso parar no CAS (Corte Arbitral do Esporte).
O fato é, que com este problema para resolver, as coisas não ficam muito claras sobre as possibilidades de negociação neste momento. Mas uma coisa é certa, o foco do City não está em reforços. Em meio a uma investigação, não seria aceitável gastar algo como 40 milhões de euros para contratar Everton.
Aos poucos, o maior dos pretendentes do atacante do Grêmio está se complicando. Enquanto a situação não se resolver, o negócio está parado.