Depois de algumas polêmicas e reclamações das duas equipes no jogo de ida, a atuação da arbitragem passou despercebida no confronto de volta entre Inter e Fluminense pela Libertadores. O venezuelano Jesús Valenzuela foi perfeito em campo. O juiz da Fifa foi discreto, seguro e preciso nas decisões. O resumo da história é que o 2 a 1 em favor do time carioca foi um resultado legitimado pelo apito.
Três motivos foram fundamentais para uma avaliação positiva do trabalho da arbitragem. O primeiro deles é que o jogo não foi conduzido de maneira picotada. Valenzuela não se colocou em uma posição de cautela exagerada adotando a estratégia de parar o jogo a todo momento. A bola andou e foram assinaladas somente 12 faltas no total. Nove delas foram cometidas pelo Inter e apenas três pelo Fluminense.
A condução disciplinar da arbitragem também precisa ser destacada. Valenzuela teve autoridade em campo ao longo dos 90 minutos. Controlou bem as ações, utilizou bem as advertências verbais e precisou mostrar somente dois amarelos. Martinelli, pelo Flu, e Bruno Henrique, pelo Inter, foram os jogadores que levaram cartões.
Por fim, o mais importante, todos os gols foram limpos e sem dar margem para qualquer polêmica. Além disso, não houve qualquer situação polêmica ou discutível para permitir que alguma decisão capital fosse questionada. A equipe de arbitragem venezuelana teve atuação de alto nível e entregou um grande trabalho na semifinal da Libertadores.