O empate em 1 a 1 entre Grêmio e Ituano, pela Série B, teve um modelo de arbitragem que chamou atenção. Sávio Pereira Sampaio soltou a corda, permitiu o choque nas disputas entre os jogadores e manteve a partida em alta velocidade. Isso é bom para o espetáculo, mas exige um alerta especial para quem comanda a partida.
Quando o jogo ganha velocidade é natural que os lances sofram alternância de direção de maneira mais dinâmica. Isso faz com que o árbitro precise ter atenção triplicada com o posicionamento. Basta um passo para o lado errado e o juiz estará se colocando no meio das jogadas, e se torna quase inevitável a interferência no jogo.
Esse foi o único erro de Sávio Pereira Sampaio no jogo válido pela Série B. Estar bem posicionado não é estar dentro das jogadas. Houve ao menos três oportunidades em que ele se chocou com os atletas. Sei que essa é uma observação que pode parecer preciosista. No entanto, estamos falando de um árbitro da primeira linha do futebol brasileiro e que já aparece nas competições internacionais por conta do escudo da Fifa.
Tirando esse detalhe, Sávio Sampaio teve ótima atuação e decisões corretas nos lances capitais. Tudo foi resolvido dentro de campo e sem a necessidade da interferência do VAR.
Os dois gols geraram alguma reclamação. O do Grêmio teve protesto pelo domínio de Diego Souza. Os jogadores do Ituano reclamaram que o centroavante usou o braço, mas isso não aconteceu. A bola pegou no ombro do atacante. Já o gol do Ituano levantou dúvida na origem. A bola correu sobre a linha lateral, mas não saiu antes do cruzamento para a área. A equipe de arbitragem tomou a decisão correta.