Leandro Vuaden deu aula de arbitragem no Gre-Nal 435. Em nenhum momento a autoridade do juiz esteve abalada dentro de campo. Controlou com imposição a parte disciplinar e foi preciso nas decisões técnicas.
Do lado do Grêmio, o lance de maior protesto foi a falta que resultou no amarelo de Taison. O jogador colorado chegou atrasado em uma disputa com Janderson, errou a bola e acabou pegando a canela do adversário com as travas da chuteira.
O cartão foi correto, porque o gesto do meia colorado foi consequência do movimento da disputa. Não houve um movimento adicional ou uma intensidade que pudesse justificar interpretação de conduta violenta.
Pelo Inter, houve um pênalti reclamado em um lance envolvendo Geromel. Isso porque a bola bateu no braço do zagueiro após um chute na direção do gol. De fato, isso aconteceu. Só que o defensor estava com o braço colado no corpo. Por isso, a infração não foi marcada — corretamente.
Vuaden acertou nos dois lances e nas demais decisões. Cartões foram bem aplicados e o VAR não teve muito trabalho. Não precisou interferir nas decisões do campo.
O 16º Gre-Nal de Vuaden foi limpo e resolvido na bola. Mostrou a experiência de quem ocupa o quarto lugar no ranking dos que mais apitaram o clássico na história.