Inter e Corinthians entraram em campo neste domingo (24) para um confronto decisivo na briga por uma vaga na Libertadores de 2022. A pontuação igual na tabela do Brasileirão aumentava o risco de derrota para os dois lados. Como se isso não bastasse, estamos falando de um duelo de rivalidade fortissíma do cenário nacional que vem desde 2005 — com forte pitada de questões envolvendo a arbitragem.
Ou seja, o cenário de tensão estava claro para a partida no Beira-Rio e o rojão estava nas mãos do árbitro Bruno Arleu de Araújo. Não estou exagerando em dizer que foi uma aula de apito, pois a atuação da equipe de arbitragem teve dois aspectos extremamente importantes: tomada de decisão no campo e firmeza no controle disciplinar.
Foi um jogo com duas expulsões, com pênalti marcado e com dois gols marcados com posições muito ajustadas em situações de possíveis impedimento. Em todas elas, a arbitragem decidiu com muita firmeza e de forma acertada dentro de campo.
Não estou dizendo que seria um absurdo ou ruim precisar recorrer ao VAR. Entrentanto, algo que incomoda bastante é quando o árbitro de vídeo precisa interferir a todo momento por omissão de quem está em campo. E definitivamente esse não foi o caso de Bruno Arleu de Araújo.
O pênalti foi muito bem marcado. Johnny atingiu só o pé de Roger Guedes. Os gols de Lindoso e Giuliano foram validados corretamente pelo assistente Daniel do Espírito Santo Parro. Além disso, as expulsões de Patrick e Xavier foram indiscutíveis.
Nada que seja uma surpresa quando falamos do retrospecto recente de Bruno Arleu de Araújo.