Existem lances que justificam plenamente a existência do VAR no futebol e um bom exemplo ocorreu na vitória por 1 a 0 do Grêmio contra o Fluminense pelo Brasileirão. Jamais a infração sofrida por Alisson seria marcada dentro da área se o recurso eletrônico não tivesse entrado em ação.
Os próprimos jogadores do time gaúcho não reclamaram após a decisão da arbitragem no campo, o que passa uma ideia do quanto era difícil de perceber o local exato em que a falta foi cometida.
Por isso, podemos dizer que esse é o típico pênalti de VAR. Além disso, o contexto da decisão prova um procedimento básico no trabalho do árbitro de vídeo. Quem está diante dos monitores é obrigado a checar todas as situações de jogo.
Foi somente por isso que VAR Adriano Milczvski percebeu que o ponto de contato da infração sobre Alisson foi dentro da grande área e informou ao árbitro Paulo Roberto Alves Júnior que a penalidade deveria ser marcada.
Por fim, cabe explicar o motivo que fez com que o juiz principal não fosse ao monitor à beira do gramado. A justificativa é simples. O lance não é interpretativo. É factual. Ou seja, não existe um pouco dentro da área. Ou está dentro ou não. É isso que faz com que a informação do VAR seja definitiva para a alteração da marcação. E a partir dessa indicação, basta que o árbitro faça o sinal do monitor com as mãos e sinalize a penalidade.