A cobrança foi desperdiçada por Jean Pyerre, mas a marcação da arbitragem foi decisiva e acertada no pênalti que poderia ter mudado a história do empate em 1 a 1 do Grêmio contra o Coritiba, neste domingo (31), pela 33ª rodada do Brasileirão.
A penalidade foi clara e o árbitro Vinicius Gonçalves Dias Araújo estava bem colocado. Depois do cruzamento para a grande área, Cerutti esquece completamente a disputa de bola, empurra de forma acintosa e tira Thaciano da jogada.
Recebi muitos questionamentos comparando esse pênalti com o lance reclamado pelo Grêmio no Gre-Nal. Por isso, resolvi escrever esse texto explicando principais diferenças entre ambos.
Quero ressaltar três aspectos que tornam indiscutível o lance da partida do Tricolor contra o Coritiba. O primeiro é que a bola estava longe e não havia qualquer condição de disputa. O segundo é que Cerutti corre duas passadas na direção de Thaciano para provocar o contato. Ou seja, ele busca o corpo do adversário. O terceiro é que há um empurrão acintoso para evitar que o jogador gremista pudesse tentar o cabeceio.
É gritante a diferença entre o que ocorreu no lance de hoje e o que houve entre Ferreira e Nonato. Além de ter a igualdade ao brigar pela bola, volto a ressaltar que quem se desloca procurando o contato é o atacante gremista. Por isso, disse e repito que o choque ocorrido entre eles no clássico foi consequência de uma disputa de jogo.
Essa não foi a única polêmica no jogo do Grêmio contra o Coritiba. A penalidade apitada em favor do time paranaense também gerou discussão. No entanto, outra vez concordo com a decisão do juiz, pois Darlan usa o braço para puxar o atacante Rafinha. Dessa forma, ele tranca o braço e desloca o adversário.
O paulista Vinicius Araújo teve boa atuação no Couto Pereira. Os dois lances foram marcados no campo e o VAR não precisou interferir nas decisões tomadas. O resultado foi legítimo e não passou pela arbitragem.