Quem achou que o Gre-Nal 428 seria tranquilo depois do primeiro tempo foi surpreendido com uma etapa complementar movimentada com gols e polêmicas. Com a ajuda do VAR, o paulista Raphael Claus foi bem ao marcar um pênalti e mostrar um cartão vermelho direto. Quando o recurso não pode interferir, o juiz cometeu um erro importante no duelo válido pela 13ª rodada do Brasileirão e que terminou empatado em 1 a 1.
O equívoco da arbitragem foi na jogada que antecedeu o gol marcado por Pepê para o Grêmio. Thiago Galhardo foi derrubado por Lucas Silva no campo de ataque do Inter. Claus estava próximo da jogada e mandou o lance seguir, pois não percebeu que o jogador gremista puxou a camisa do adversário.
A interferência do VAR não ocorreu porque a infração não foi dentro da fase ofensiva. Houve passe para trás e bote da defesa para interceptar o ataque antes que a bola sobrasse para Pepê marcar um golaço dando uma cavadinha na saída de Marcelo Lomba.
Quando o recurso eletrônico esteve diante de situações de protocolares, as decisões finais foram corretas. A expulsão de Musto foi indiscutível. O volante fez um movimento com o braço acima do ombro e acertou um golpe com o cotovelo na cabeça de Diego Souza.
Vale o mesmo para o pênalti marcado para o Inter. Não há discussão. Cortez abriu o braço e interceptou a bola. A disputa não foi natural e a infração foi bem marcada com a ajuda do monitor. Também concordo com a interpretação da arbitragem de não aplicar o amarelo. Nem todo toque deve ser punido com cartão. O critério deve ser o mesmo quando avaliamos decisões disciplinares em faltas ou lances de mão na bola.
Raphael Claus teve outro acerto na expulsão de Cortez, que já tinha amarelo e fez um falta forte em Cuesta. O lateral calculou mal a disputa e ainda teve o azar de escorregar no gramado. Com isso, atingiu feio o defensor colorado.
Esse foi o resumo da atuação da arbitragem em um duelo que provou, mais uma vez, que não existe Gre-Nal tranquilo antes do apito final.